quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O tema tem o tamanho dos eleitores.


Presidentes se elegem com temas importantes ?!
O tema é justamente o assunto mais abordado para se conquistar eleitores no Brasil.
Já estamos ai, com nosso novo presidente, ou melhor, presidenta. Quero dizer alguns acham que presidenta... será ? Bom não vem ao caso.

Não falaremos aqui diretamente da Sra. eleita, mas de um assunto no qual a elegeu. É triste pensar que em um país com a grandeza que temos esteja mais apegado a um tema apelativo como o aborto do que em estratégias econômicas e sociais de desenvolvimento. Que mal há falar em aborto ? Nenhum claro, quando o terma não é usado em associação à religião com o intuido de discutir moral e comportamento e não a questão real da saúde física e psicológica das mulheres.

Todos que assistiram aos debates puderam perceber que o nível não foi dos melhores. Não estou falando do bate-boca e das acusações reais por que se analisarmos friamente as verdades ditas, (e as mentiras também) certamente não se votaria em ninguém.

Quando uso “nível” estou querendo falar do baixo nível de propostas. Em alguns momentos via-se candidatos à presidência fazendo promeças tão inúteis que me lembrava a “Pat” (Patrícia) e o “Daniel”. Você deve se perguntar: Mas que raios são “Pat” e “Daniel”? São antigos amigos, ambos estudaram comigo na oitava série so 2º grau como diziam os antigos; Ou no linguajar atual, no 9º ano Pat e Daniel competiam pelo importante cargo de representantes de turma cada um por uma chapa diferente e apesar de prometerem mudanças quase que inúteis às vezes, hoje me parecem mais sérias do que as dos nossos candidatos à presidência.

Bom é realmente desanimador perceber que a grande massa do país ou seja o grande poder de voto, não está preocupado com a economia ou com as reformas políticas que deveriam ser feitas. Segundo o economista João Paulo dos Reis Velloso: “nos anos 1970, o nosso concorrente era a Coreia do Sul. A Coreia hoje está quilômetros a nossa frente porque fez reformas que nós não fizemos, porque tomou decisões e fez opções que nós não fizemos”.

Eu acho pouco provável que o crescimento na Coréia tenha se dado baseado em discussões sobre aborto ou sobre camisinha ou sobre quaisquer que seja os assuntos mais inúteis quando a real função atribuída nas discussões não é o bem estar e a saúde da população e sim a falsa moralidade que nós brasileiros carregamos conosco.

“A” ou “O” em fim, Presidente Dilma, fez dezenas de promeças sobre educação. Fez até mesmo uma específica para mulheres. Fato e realidade, Dilma já está no cargo e o que podemos esperar?! É no mínimo que esses projetos sejam realmente realizados, assim nas próximas eleições quem sabe nós do povo teremos mais “intelectualidade” para proporcionar aos candidatos a possibilidade de fazer discussões mais importantes para o Brasil.


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